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Outra vez.



Este sim, é o pior erros de todos aqueles cometidos pela tal indústria cinematográfica: um cara que simplesmente não existe. Essa não! Me apaixonei por mais um personagem...

Angústia.

Eu perdi meu celular no ônibus e comi mais que dois estrangeiros juntos numa churrascaria. Desse jeito não vai dar, eu preciso mudar radicalmente essa minha até então intenção de viver um grande amor digno de um musical da Broadway.
Isso tudo porque decididamente eu sou (e sempre serei) a pessoa mais confusa, estranha, paspalha, mole, fresca, fraca e bizarra de toda a face da Terra e não me dou lá muito bem com o sexo oposto.
Porém, para suprir a necessidade de adrenalina e nhéco-nhécos que os relacionamentos - querendo ou não - proporcionam, o que me resta é comprar uma reflex e sair fotografando pessoas felizes por aí.
Meu único medo é me tornar aquela típica personagem de filmes de comédia, onde a solteirona que fotografa casamentos, assim inesperadamente se apaixona pelo noivo.

Aí ferrou. Melhor optar por natureza-morta.

não entre em pânico!

“Muito além dos confins inexplorados da região mais brega da Borda Ocidental desta Galáxia, há um pequeno sol amarelo e esquecido. Girando em torno deste sol, a uma distância de cerca de 148 milhões de quilômetros, há um planetinha verde-azulado absolutamente insignificante, cujas formas de vida, descendentes de primatas, são tão extraordinariamente primitivas que ainda acham que relógios digitais são uma grande idéia. Este planeta tem – ou melhor, tinha – o seguinte problema: a maioria de seus habitantes estava quase sempre infeliz. Foram sugeridas muitas soluções para esse problema, mas a maior parte delas dizia respeito basicamente à movimentação de pequenos pedaços de papel colorido com números impressos, o que é curioso, já que no geral não eram os tais pedaços de papel colorido que se sentiam infelizes."


Não foi paga a rematrícula da faculdade, e estou aqui, pensando se vou ou não perder um semestre inteiro.

Prefiro não comentar mais nada.

E ela ainda vai apanhar....

Situação número 1

Estava eu no meio da loja e então aquele cliente com cara de bravo me diz:
- Você tá me irritando!
Toda preocupada, lanço um olhar de pobre coitada e com delicadeza respondo:
- Eeeeu? Ai, mas poxa...que eu te fiz?
Eis que ele aponta o celular (o celular! o celulaaaaar! aaaaaaa) na orelha, e faz aquela cara de 'sua-idiota-não-era-com-você-eu-mal-te-conheço-estou-brigando-com-a-broaca-da-minha-mulher-e-você-ainda-me-vem-com-essa-sua-ridícula'

...(saio correndo e vou jantar).

Situação número 2

No outro dia, um cliente com cara de machão - os oito anos de jiu-jitsu, sete anos e meio de judô e mais 13 de luta livre estavam estampados na testa do sujeito - passa no caixa.
Eu, toda-espertona, confirmo o endereço.
Eu: Ahn, então o endereço é rua Márques de Maricas, né?
Ele: Maricas?
Eu: Sim, Maricas. É que diz aqui.
Ele: Não, minha filha. É Marquês de Maricá. Eu lá ia morar numa rua de Maricas?
Eu: Ahn...hihi, é mesmo. É que aqui no sistema não aparece acento, nem cedilha. (sorriso).
Ele: há

...(fim de papo)

10 sonhos (possíveis) que quero realizar

Eu me sinto feliz assim, me sinto mesmo. Alguns dias acordo de mau-humor, mas se for colocar numa balança, os dias felizes ganham de lavada. Mas sabe como é, sempre falta alguma coisinha aqui, outra ali e então resolvi listar os meus 10 sonhos realizáveis, os que eu gostaria de ter oportunidade de fazer algum dia. E vou!
Curioso é que todos sonhos listados são simples e, de certo modo, até fáceis de realizar. Isso me fez pensar que eu tenho poucos sonhos; o que é bom por um lado, porque a maioria já tenho realizado ao longo da minha vida. E o que também me deixa preocupada, porque eu realmente tenho poucas ambições, planos de vida e pouca vergonha na cara prá deixar de pensar no futuro de modo sério e preciso. Hanf (sou acomodada até prá sonhar).



Mas aqui estão:


- tomar strabucks no meio do trânsito da av. Paulista com direito a buzinas, cabelos ao vento, óculos de sol e pastas, muitas pastas e papeladas na bolsa.

- viajar para um lugar frio e ficar numa cabana com os seguintes itens: lareira, almofadas no chão, uma vitrola, móveis rústicos, um cachorro bochechudo dormindo, um filme com trilha sonora agradável e uma pessoa legal e bem-vinda como acompanhante.

- fazer amizade com: um golfinho, uma pessoa estrangeira, um velho sábio, um hippie, um jornalista inteligente e legal (difícil), um fotógrafo, um caipira, um índio, um cowboy e uma freira.

- me sentir inteligente ao falar em público ao menos uma vez na vida (meio Lula isso).

- comprar um carro, colocar música de filmes antigos prá tocar, deixar o vidro semi-aberto, fazer um coque no cabelo e, de repente, ouvir um " ê, dona maria..." , quando fizer uma burrada no trânsito.

- constituir família desde que: meu marido me ame, meu filho não seja rapper, minha filha não seja uma pervertida, nosso cachorro não seja um poodle e que nossa máquina de café expresso seja razoavelmente boa ( falando sério, eu não estou pedindo muito nesse item).

- emagrecer a ponto de não sentir medo ao entrar no elevador.

- viajar para todos lugares possíveis, de todas as formas possíveis (e seguras) sendo que especificamente na Itália eu conheça a vila onde meus ancestrais moraram e descubra alguma história de amor linda entre meus ta-ta-ta-ta-ravós, e que na França eu veja alguns castelos feudais e passe boas horas só olhando para eles (ah! e assista a apresentação do Moulin Rouge).

- ter um emprego digno e que me deixe contente, o que não significa ganhar bem, e sim pagar as contas.


- ser convidada prá ser madrinha de casamento ou do primeiro filho de uma amiga (seria lindo).



**breve: 10 sonhos (impossíveis mesmo) que quero (gostaria de) realizar**

O elemento casamento

Ontem fui a um casamento. Bom, mas não era qualquer casamento, porque até há pouco tempo atrás essa palavra “casamento” era uma coisa fora do meu alcance. O que estou tentando dizer é que essa tão famosa cerimônia parecia algo ainda longe de acontecer. Mas o casamento de ontem foi o da minha vizinha, a Paula. Nós brincávamos juntas no quintal, e ela tem só dois anos a mais que eu. E então hoje ela não é mais minha vizinha, porque casou. Mas até ontem ela era. AH! Não é estranho?

Eu não consigo me ver casada. Peraí, não que eu não deseje isso, pois é uma coisa, uma vontade que tenho há anos. Vou explicar: desde a minha mais tenra infância eu assistia animações à la Walt Disney, com princesas e príncipes. E eles se casavam. Era só então que tinha o final feliz – e eu também queria um. Aí eu cresci - sim, eu cresci - e passei então a assistir comédias românticas, que surtem o mesmo resultado dos desenhos. Ultimamente, assisto desenhos, comédias românticas e filmes um tanto psicodélicos que tratam do assunto amor. O fato é que me tornei uma romântica assumida com a tal coisa do casamento, amor eterno e blá blá blá. Eles (os desenhos) me influenciaram tanto, mas tanto! Que danados... Não quero nem imaginar o que seria de mim hoje, se ao invés de desenhos bonitinhos eu tivesse assistido algo como Street Fighter.

Mas voltando...o fato é que ontem eu fiz uma descoberta: casamento é um mistério maior que o das pirâmides do Egito ou o significado da vida, desses que a gente enlouquece só de pensar nas conseqüências. Sério. Dizem que é um dos tais ‘momentos únicos’ da existência, como o primeiro beijo ou o primeiro tombo. E eu não duvido. Mas sabe como é, eu nunca casei prá confirmar. E desde que eu tinha 9 anos e achava lindo usar óculos - até descobrir que eu tinha alguns muitos graus de miopia- desisti desse negócio de apenas 'achar lindo'. Capóff!
...
Mas então, tomemos o exemplo do primeiro beijo. As pessoas sempre diziam, e continuam dizendo que o primeiro beijo é algo lindo e belo, o qual será lembrado pelo resto de seus dias. É mentira. Um ou outro, talvez seja de fato inesquecível. A verdade é que a grande maioria prefere a segunda ou terceira tentativa. Penso que o casamento possa ser do mesmo jeito. Talvez um ou outro dêem certo, mas o resto precisa tentar mais uma ou duas vezes prá encontrar o que procurava ou simplesmente o que, talvez já houvesse encontrado e deixado passar.

Ah, eu tenho tantos exemplos de casamento prá ter como base: os que deram certo, os que não deram certo, os que fingem dar certo, os que apesar de anos e anos, não descobriram que ainda podem dar certo e os que não deram nem vão dar nada. Mas olhando de longe é complicado; e dessa vez não tem nada a ver com a miopia, tá? Eu só acho que ainda preciso analisar um punhado de casais prá decidir o que farei de minha vida ou então, apenas seguir meus instintos. (Agora uma breve pausa para os aplausos. Sim, filosofia de rodoviária é comigo mesmo. Às vezes chego a crer q sou um tipo de um elo perdido entre Sócrates e a Mãe Diná)

A verdade – oh, e só ela - é que tem gente que nasceu prá viver sozinho, tem gente que gosta de companhia. Tem gente que faz exatas, gente que faz humanas. Pessoas boas, pessoas más. Casamentos bons, casamentos ruins. O pólo norte, o pólo sul. Os camelos e os esquis. Porque há um bilhão de coisas além de um simples sim. Vocês devem estar se perguntando (ou não) onde estou querendo chegar. Nisso: que em um lugar chamado mundo, onde as pessoas divergem entre Calypso e Mozart, tudo pode acontecer. (frase final muito ‘o mundo da lua’, com Lucas Silva e Silva)

(clap clap clap)



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Nascido em São Paulo no dia 20 de novembro de 2006, o blog ‘o ciclo bambo’ foi resultado complexo de uma imensa falta do que fazer por parte de sua criadora, Patricia. Inicialmente apelidado de ‘o monociclo bambo’ e dotado de um template medonho, o blog passou por inúmeras transformações até atingir sua aparência atual; o que não significa que esteja melhor agora.



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